Minha relação com Monte Belo do Sul é ancestral. Minha família paterna tinha raízes nos arredores – um encontro dos Tremea, anos atrás, ocorreu num salão da comunidade – e um de meus afilhados, revivendo a história do trisavô e do bisavô, casou-se na paróquia da cidade há não muito. Talvez por isso tenha custado a enxergar Monte Belo como um destino mais turístico e menos familiar. Meio ofuscada pelas vizinhas e já consagradas Garibaldi e Bento Gonçalves, mas também integrante do Vale dos Vinhedos, a cidade com população de 2.514 habitantes começou a despertar a atenção de visitantes e empreendedores nos últimos anos, principalmente após a criação, em 2018, do projeto Vieni Vivere la Vita (“Venha Viver a Vida”). Voltei a ela semanas atrás, após participar de um evento em Garibaldi, onde fiquei hospedada. Por isso ela é a “cidade ao lado” nessa minha série que já tem três episódios (Nova Petrópolis/Linha Nova e Veranópolis/Vila Flores) e que pode voltar a qualquer momento.
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A cidade ao lado (3): de Garibaldi a Monte Belo
Município começou a despertar a atenção de visitantes e empreendedores nos últimos anos
Rosane Tremea
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