Esta data, 30 de dezembro, tem um significado enorme para mim. Primeiro, marcou o dia da minha formatura na graduação. Era tão quente aquele dia quanto se prenuncia esta segunda-feira. Quase morremos empapados em nossas togas pretas no salão de atos da universidade, então sem ar-condicionado – a propósito, deveriam ser proibidas formaturas, casamentos e qualquer outro tipo de cerimônia do gênero no verão do nosso “forno alegre”. Eu recordo bem daquela sensação infernal, mas não me importei. Assim como meus pais não se importaram, metidos em suas roupas de festa. Como ainda é hoje, ver um filho se formar, diante de milhões de impossibilidades, era motivo de muito orgulho.
Crônica
Pessimismo não ajuda. Tentemos ser melhores de um ano para o outro
Mesmo que não seja comemorada com festa, virada costuma ser um momento para reflexão
Rosane Tremea
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