
Lançado em 2019, quando Ranolfo Vieira Júnior era vice-governador e secretário da Segurança Pública, o programa RS Seguro completou seis anos com redução expressiva da criminalidade no Rio Grande do Sul, graças à integração entre as forças de segurança e investimentos em inteligência.
Os seis anos da iniciativa foram celebrados nesta quinta-feira (13), no Palácio Piratini, com reunião das instituições envolvidas no programa.
Vinculado ao gabinete do governador, o RS Seguro articula ações entre todas as pastas do governo e entidades de outros poderes, com foco na redução da violência e melhoria da segurança da população do Rio Grande do Sul.
Os investimentos não se limitam ao policiamento, mas focam no combate às causas da violência, atuando em pilares socioculturais. As iniciativas abrangem os eixos do combate ao crime, das políticas sociais, da qualificação do atendimento ao cidadão e das melhorias no sistema prisional gaúcho.
No ato em que foi apresentado o balanço do programa, Ranolfo foi um dos nomes mais citados. Delegado de carreira desde 1998, ele construiu uma trajetória marcada por atuações emblemáticas na segurança, tendo sido chefe da Polícia Civil e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Acumulou experiências que o levaram a compreender na prática os desafios enfrentados no setor.
— O RS Seguro deu certo, mas fomos além. Entendemos que segurança envolve mais que policiamento ostensivo e bem equipado, inclui também ações de prevenção e a qualificação do sistema prisional, áreas antes negligenciadas, mas essenciais. Os resultados atestam que estamos no caminho certo. O diagnóstico preciso, as decisões acertadas e os investimentos históricos tornaram o Estado mais seguro — disse o governador Eduardo Leite diante dos convidados que acompanharam o balanço no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini.
O programa adota uma gestão baseada em resultados, estruturada em reuniões mensais de governança em quatro níveis (intramunicipal, municipal, regional e estratégico).
Nelas são deliberadas propostas e resoluções conjuntas sobre os problemas, com base nas informações disponibilizadas pelo Sistema de Gestão Estatística em Segurança Pública. Inicialmente foram priorizados 23 municípios gaúchos que apresentavam altos índices de criminalidade e vulnerabilidade.
O diretor-executivo do programa, delegado Antônio Padilha, destacou que o RS Seguro tem se destacado por priorizar o desenvolvimento de ações estratégicas, em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública, Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo, o Ministério Público e Tribunal de Justiça.
Além disso, tem se notabilizado por colocar em prática medidas concretas de transformação social nos territórios priorizados e mais vulnerabilizados, a partir das iniciativas das demais secretarias de Estado, municípios, parceiros privados e lideranças comunitárias.