
Se os números fossem ruins, dificilmente se veria a mesa montada pelo governo do Estado para anunciar o balanço da criminalidade no Carnaval.
Ao centro da mesa, o governador Eduardo Leite. De um lado, o secretário da segurança Pública, Sandro Caron, e do outro o secretário adjunto, Mario Ikeda. Nas pontas da mesa o comandante da Brigada Militar, coronel Cláudio Feoli, e o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré.
Os números são, de fato, animadores e significam uma boa largada para o mês de março. Os homicídios caíram 53% em comparação com o Carnaval de 2024. Foram 15 casos no feriado prolongado deste ano e 32 no ano passado. Nenhum feminicídio ou latrocínio foi registrado no período em 2025.
— O Carnaval é um período festivo e temos eventos tradicionais em todo o Estado. As ações das forças de segurança foram essenciais e os resultados estão validados pelas estatísticas, que mostram reduções expressivas em diversos crimes — comemorou Leite.
Caron destacou a integração entre a Brigada Militar e a Polícia Civil como fator importante para reduzir os crimes no período de feriado prolongado:
— Atuamos com reforço em todas as regiões do Estado, com ações preventivas e ostensivas para coibir a criminalidade. Buscamos ações integradas, com uso dos setores de inteligência em segurança pública, resultando em um Carnaval mais seguro para todos gaúchos — disse.
A importunação sexual, um dos crimes que mais causa preocupação entre as mulheres durante o Carnaval, apresentou queda significativa no número de ocorrências. Em 2025, foram registrados 12 casos, uma redução de 61% em comparação com os 31 de 2024.