
O jornalista Henrique Ternus colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Debates, seminários e plataforma digital de participação da comunidade: assim será o Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa em 2025, instalado nesta segunda-feira (17). Com foco em sustentabilidade, a principal bandeira da gestão do deputado Pepe Vargas (PT) na presidência, quem definiu o cronograma de ações e apresentou a proposta de trabalho foi o diretor do fórum, o ex-deputado Ronaldo Zulke.
Serão quatro grandes encontros para debates no primeiro semestre, com temáticas diferentes para cada um. As discussões irão abordar transição ecológica, sustentabilidade na indústria, comércio e serviços, sustentabilidade na agricultura e pecuária e desigualdades regionais e sociais. Todos os chamados "grandes debates" serão realizados em Porto Alegre, no auditório da UFCSPA.
A partir destes debates, o fórum democrático partirá para o Interior, onde serão realizados nove seminários regionais. Os encontros serão realizados entre junho e setembro, começando por Pelotas, no dia 2. Na sequência, os encontros ocorrem em Bagé (9 de junho), Santa Rosa (16 de junho), Porto Alegre (7 de julho), Caxias do Sul (4 de agosto), Santa Maria (11 de agosto), Passo Fundo (18 de agosto), Lajeado (8 de setembro) e encerram em Osório, no dia 22 de setembro.
Além dos encontros presenciais, o diretor do fórum articula com a Secretaria-Geral da Presidência da República para elaborar, em parceria com o setor de tecnologia da Assembleia, uma plataforma digital para "garantir ampla participação da comunidade gaúcha". Zulke prevê o lançamento da ferramenta para abril, e o espaço para sugestões e comentários deve ficar aberto até outubro.
— Estou confiante que de fato poderemos realizar um bom debate e concluirmos esse processo com boas indicações de políticas públicas para os municípios, Estado e governo federal — afirmou Zulke.
Em material entregue na solenidade de instalação do fórum democrático, na Sala Adão Pretto da Assembleia, consta que a plataforma vai permitir a apresentação de propostas, o acesso às informações e o voto em projetos.
— Queremos, ao fim do processo, produzir um relatório que sirva de insumo para os setores da sociedade, que eventualmente possa se tornar uma lei, possa ser sugerido para governos e se tornar algo pactuado — apontou Pepe Vargas.