Assim como no caso das vinícolas, os arrozeiros que não têm envolvimento com o trabalho em condições análogas à escravidão deveriam ficar tranquilos: essa conversa é com quem descumpriu a lei ou se omitiu, incluindo os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização. Nos dois episódios, é importante não generalizar nem condenar toda uma cadeia produtiva em que a maioria trabalha corretamente. Mas não se pode tapar o sol com a peneira e fingir que estamos diante apenas de um problema semântico — se os trabalhadores resgatados em Uruguaiana trabalhavam em condições semelhantes à escravidão ou “apenas” eram explorados e não tinham respeitados os direitos trabalhistas.
Escândalo mundial
Opinião
Arrozeiros não podem tapar o sol com a peneira no caso do trabalho análogo à escravidão
Rio Grande do Sul precisa adotar medidas para que erros não se repitam no futuro
Rosane de Oliveira
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