Se havia alguma dúvida em relação à disposição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em ser candidato à presidência da República, o próprio se encarregou de desfazer na quarta-feira passada (16), em um telefonema para o governador Eduardo Leite.
— Meu presidente Eduardo Leite — começou Pacheco, em conversa com o governador, na frente de uma testemunha.
Pacheco fez chegar a Leite recados de que é entusiasta da candidatura dele.
Nesta sexta-feira (18), na Festa da Uva, em Caxias do Sul, questionado pela coluna sobre a veracidade da história, Leite limitou-se a sorrir e responder:
— Você tem boas fontes.
A versão oficial do presidente do PSD, Gilberto Kassab, é de que Leite seria a opção do partido, se Pacheco não quiser ser candidato. Trata-se de uma versão conveniente para justificar a demora na definição de Leite.
Kassab não teria feito o convite que fez a Leite no dia 14, na conversa de uma hora e meia que os dois tiveram em São Paulo, testemunhada por Eduardo Paes, se houvesse o menor sinal de Pacheco de que deseja ser ele o candidato.
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