Dono do quarto maior tempo de propaganda eleitoral de rádio e TV, o PSD deverá ser o partido mais cortejado para a formação de alianças na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul em 2022. O PSD só terá direito a menos tempo do que o PT, o PP e a sigla que surgir da fusão entre o DEM e o PSL, mas todos esses, em tese, já têm pré-candidatos ao Palácio Piratini. Em tese porque Onyx Lorenzoni (DEM) é pré-candidato a governador, mas poderá migrar para outro partido, já que o novo não deverá apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Atualmente, o PSD integra a base aliada do governo Leite e comanda a Secretaria do Esporte, com o deputado licenciado Danrlei de Deus. Neste ano, o partido se dedicará a fechar a nominata de candidatos à Câmara Federal e à Assembleia, e não deve tratar formalmente de alianças para a eleição majoritária.
De acordo com a presidente estadual, Leticia Boll Vargas, o partido quer ampliar a participação de mulheres na nominata para além da cota de 30%, exigida por lei. A aquisição mais recente foi a filiação da ex-prefeita de Cristal, Fábia Richter, que vai concorrer a deputada federal.
A filiação de Fábia ao PSD é o resultado de uma construção política do ex-prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo. Ambos são egressos do PSB. A ficha foi abonada pelo prefeito de Canoas, Jairo Jorge, e pelo deputado federal Danrlei de Deus.
Fábia foi eleita prefeita de Cristal em 2012 e reeleita em 2016. Neste período, foi também vice-presidente da Famurs.
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