O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
O movimento de aproximação entre o MDB e o PSDB que pode culminar em uma aliança nas eleições estaduais de 2022, abordado pela coluna nesta quinta-feira (11), causou frisson nas hostes do PTB gaúcho. Em nota, o partido do vice-governador Ranolfo Vieira Júnior disse que recebeu a notícia com "entusiasmo", mas sinaliza que não quer perder protagonismo.
"Em meio às especulações sobre as eleições de 2022, reafirmamos nosso papel protagonista no Estado e no governo", diz trecho do comunicado.
No texto, o PTB também exalta a possibilidade de que o governador Eduardo Leite seja alçado à disputa presidencial em 2022. Caso Leite concorra a presidente ou a vice, teria de renunciar até o início de abril, deixando o governo nas mãos de Ranolfo.
No exercício do mandato, Ranolfo não poderia disputar outro cargo no pleito, apenas a reeleição para governador.
Leia a íntegra da nota divulgada pelo PTB
O Partido Trabalhista Brasileiro do Rio Grande do Sul (PTB-RS) recebe com entusiasmo as notícias de maior aproximação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) ao governo Eduardo Leite (PSDB) e Delegado Ranolfo Vieira Júnior (PTB). Siglas de centro, que vem conduzindo o RS com olhar realista, focando nas soluções para o enfrentamento da crise fiscal e com projetos e visões semelhantes de Estado.
Caminhamos ao lado do governador Eduardo Leite desde o princípio e saudamos com muita alegria o nome dele ser alçado à condição de candidato ao Palácio do Planalto, pelo seu partido e por lideranças nacionais. Exemplo de competência, transparência, seriedade e diálogo, Leite se consolidou como liderança no cenário brasileiro.
Em meio às especulações sobre as eleições de 2022, reafirmamos nosso papel protagonista no Estado e no governo . Estamos comprometidos e focados no enfrentamento à pandemia e nas estratégias eficientes de vacinação. Neste momento, nossa principal preocupação é com a vida e a segurança de todos os gaúchos. Precisamos dar seguimento às ações de retomada da nossa economia e às reformas necessárias para que o Estado retome sua capacidade de desenvolvimento e modernização.
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