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A crise no PSL do Rio Grande do Sul, nascida de uma desavença entre o deputado federal Nereu Crispim e sua ex-esposa Carolina Lompa, que implodiu a aliança com o Republicanos em Canoas, teve uma reviravolta. Indicado pela direção nacional para presidir o partido no lugar de Crispim, Irigaray acabou desistindo de assumir.
— Não tem sentido eu assumir agora e administrar contratos que não foram assinados por mim — justifica o deputado, que defendeu junto ao diretório nacional a permanência de Crispim na presidência.
Irigaray também não estava disposto a lidar com a distribuição do dinheiro do fundo partidário. Assim que saiu a notícia de sua indicação para a presidência, candidatos a prefeito e vereador começaram a ligar pedindo recursos do fundo eleitoral, alguns pleiteando valores exorbitantes.
A própria Carolina Lompa, que seria vice de César Augusto, em Canoas, queria R$ 1,5 milhão. Um candidato a vereador de Porto Alegre pediu R$ 300 mil, valor considerado “fora da realidade” por Irigaray.
Crispim disse à coluna que, até o momento, tem o apoio da direção nacional e que ninguém falou em afastamento:
— Estamos preocupados em fazer a campanha e cumprir nossos compromissos como instituição partidária. Problemas particulares não misturo, até porque respeito o cargo que tenho, que está a serviço da população a qual devo satisfação.
O PSL registrou 921 candidatos, em cidades que respondem por 80% dos eleitores. São 38 candidatos a prefeito, 42 a vice e 837 a vereador.
Em relação à distribuição do dinheiro do fundo eleitoral, Crispim defende a transparência, para evitar acusações de estar financiando candidaturas laranja. Tanto ele quanto Irigaray têm preocupação em destinar dinheiro a candidatos que depois farão meia dúzia de votos, já que é difícil avaliar o potencial eleitoral de cada um na eleição municipal.
Fim da coligação
Em um texto publicado no Facebook, que anuncia o fim da coligação e a retirada da candidatura a vice-prefeita, Carolina Lompa acusa Nereu Crispim de agir "de forma machista, covarde, sem pensar no crescimento do partido no município".
A ex-candidata afirma que havia aberto mão de receber recursos do fundo eleitoral e que sofreu " perseguição e violência política" por parte do ex-marido.
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