O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
O governo do Estado lançou nesta quarta-feira (6) um novo portal para unificar os serviços digitais. O site rs.gov centraliza 95 funcionalidades em um único endereço eletrônico. Entre as atividades que podem ser realizadas no site estão o alerta de furto e roubo de veículos e a indicação do motorista responsável por infrações de trânsito.
O acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o acompanhamento do atendimento poderão ser feitos via aplicativo para celular.
Para ampliar o rol de serviços oferecidos, o vice-governador e secretário de Segurança, Ranolfo Vieira Júnior, propôs, durante a cerimônia de lançamento, que o acionamento do número de emergência da Brigada Militar, o 190, também possa ser feito por um aplicativo, com o acompanhamento da viatura deslocada por GPS – a exemplo do que acontecerá com o Samu.
O trabalho será desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Segurança e a de Governança e Gestão Estraégica, comandada por Cláudio Gastal.
— Vamos lançar um desafio para o Gastal e toda sua equipe: temos que fazer o 190 também digital, em que vou receber no aplicativo o deslocamento da viatura, em quantos minutos está chegando e quem são o condutor e o patrulheiro, como nos aplicativos de transporte.
O “desafio” de Ranolfo foi bem recebido por Gastal:
— Nós topamos na hora e acredito que vamos ter rapidamente a solução, que pode ser pela tecnologia usada para o Samu de georreferenciamento e localização.
O secretário estima que a funcionalidade estará disponível, no máximo, em fevereiro de 2020.
Inferno astral
O aniversário do governador Eduardo Leite é só em março, mas o inferno astral começou bem antes.
Não bastasse a confusão envolvendo o fim do parcelamento do IPVA, que o obrigou a voltar atrás e reconhecer o erro político, o resultado do leilão do pré-sal reduz à metade a previsão de entrada de recursos dessa fonte.
Em vez de R$ 450 milhões, que ajudariam a enfrentar a difícil travessia de dezembro, o Estado deve receber cerca de R$ 225 milhões – uma gota no oceano de despesas do final do ano.
O governador já havia sofrido outro revés no plano de equilíbrio das contas: o fracasso na venda de ações do Banrisul.
