Está terminando neste domingo uma Olimpíada que parecia fadada ao fracasso. As aves de mau agouro previam o caos, consequência da combinação fatal entre a inépcia das autoridades, o superfaturamento das obras, a violência do Rio, o zika vírus. Contagiada por esse pessimismo, colecionei temores: as arenas não ficariam prontas, os atletas de primeira linha desistiriam de vir na última hora, a abertura seria sem graça ou meio bizarra, os estrangeiros ficariam enojados com a sujeira da baía da Guanabara. E ainda havia o risco de um atentado terrorista, facilitado pelo despreparo das forças de segurança para lidar com uma praga que, felizmente, não chegou aqui.
Crônica de domingo
Eu vi um Brasil cheio de graça na TV
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