A decisão liminar que suspendeu a votação do projeto de resolução que cassaria nesta terça-feira o mandato do deputado Mário Jardel (PSD) colocou o parlamentar em uma espécie de limbo com tempo de permanência incerto. O argumento da defesa do ex-jogador é de que ele não teve o espaço suficiente para rebater as acusações de que teria extorquido funcionários do seu gabinete, falsificado diárias e empregado funcionários fantasmas. A Assembleia diz o contrário: argumenta que Jardel foi ouvido pelo corregedor da Casa, deputado Marlon Santos (PDT), e que os integrantes da Comissão de Ética tentaram, em vão, que o parlamentar falasse ao colegiado.
Leia mais:
Liminar suspende processo de cassação de Jardel na Assembleia Legislativa
Comissão autoriza e cassação de Jardel será decidida no plenário da Assembleia Legislativa
Leia os principais trechos do relatório que pede a cassação do deputado
Política
Reviravolta no processo de cassação de Jardel
Liminar que suspendeu votação colocou o deputado em situação insólita na Assembleia
Juliano Rodrigues
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project