Para não correr o risco de ver o processo de impeachment emperrar na Justiça, a comissão da Câmara decidiu que não aceitará adendos à proposta original. Isso significa que nem a delação premiada de Delcídio Amaral, nem as escutas telefônicas do ex-presidente Lula entrarão no relatório que será votado nos próximos dias. Oficialmente, Dilma será julgada apenas pelas manobras fiscais conhecidas por "pedaladas", o que em outra circunstância jamais seria motivo de cassação de um presidente eleito pelo voto popular.
Mandato ameaçado
Um debate sem fim sobre crime de responsabilidade
Com a decisão da comissão de não incluir a delação de Delcídio no pedido de impeachment, oficialmente Dilma será julgada pelas pedaladas fiscais, mas o processo é político e levará em conta o conjunto de acusações