A descoberta de que a Odebrecht tinha um setor de propinas, revelada na Xepa, a 26ª fase da Operação Lava-Jato, virou assunto secundário diante da bomba que explodiu na noite desta terça-feira: o anúncio da construtora de que seus executivos farão um acordo de “colaboração definitiva”. Eufemismo para a delação premiada, que Marcelo Odebrecht não queria fazer por considerar imoral, a “colaboração definitiva”, se soma ao acordo de leniência, pelo qual a empresa entrega os anéis para salvar os dedos.
Gás na Lava-jato
Bomba da vez é a delação premiada de executivos da Odebrecht
Em acordo que chama de "colaboração definitiva", empreiteira deverá revelar esquema de pagamento de propina a empresários e políticos e financiamento ilegal de campanhas eleitorais