O destino da Venezuela está na mão das forças armadas. São elas, sustentáculos de duas décadas de bolivarianismo, o fiel da balança. Nem o isolamento externo, com Donald Trump, Jair Bolsonaro e a companhia de pelo menos outros seis líderes, nem as marchas sem precedentes na história recente do país vão derrubar o regime. Servem como pressão, é verdade. Mas se e como Nicolás Maduro irá cair – morto, obrigado a renunciar ou levado a outro país – é uma decisão que passa, neste momento, pelos quartéis. Se tem o apoio da caserna, o líder irá se entrincheirar no Palácio de Miraflores, agarrado ao poder. Se não o tem, seu destino está próximo do fim.
América Latina
Forças armadas ditarão o futuro de Maduro
País tem histórico de golpes de Estado praticamente desde a fundação da República
Rodrigo Lopes
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