
Não bastasse a polêmica dos três dias de folga após a perda do título gaúcho, o técnico Gustavo Quinteros deu mais um dia de descanso aos jogadores no último final de semana.
Pois bem, eu não tenho absolutamente nada contra as folgas. Ainda mais em um calendário insano que está por vir nos próximos dois meses.
Vale lembrar que vamos ter 18 jogos do final de março até o fim de maio. Esses serão os últimos dias de tranquilidade no CT Luiz Carvalho até o início desta maratona.
O problema nisso tudo é que o Grêmio está em formação, são muitos novos jogadores no time titular e todo exercício coletivo é precioso para conseguir encaixar a equipe.
O treinador vai para a coletiva e reclama que ainda não teve tempo para aplicar suas ideias ao grupo, mas aí, quando existe um raro tempinho, desperdiça alguns dias? Confesso que fica difícil entender.
Quinteros está colocando uma pressão absurda sobre o seu trabalho. Se o Grêmio não mostrar nenhuma evolução na estreia do Brasileirão, contra o Atlético Mineiro, em casa, tenho certeza de que será muito cobrado pela imprensa e pelos torcedores.
Mais um zagueiro
O Grêmio ainda busca reforçar o elenco na janela interna dos estaduais. A direção acredita que ainda falta, pelo menos, um zagueiro para completar o grupo. Concordo com essa visão.
Wagner Leonardo tem demonstrado ser um grande acerto da última janela. Porém, o companheiro dele ainda é uma incógnita.
Do que temos a disposição, Jemerson é o mais cotado, mas tem feito uma temporada instável. Kannemann volta em seguida, mas joga pelo lado esquerdo também. Rodrigo Ely, infelizmente, não confirmou futebol para ser titular.
O certo é que precisamos reforçar essa posição o quanto antes também pensando na maratona de jogos que teremos pela frente.
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