Estou muito pensativa depois da dura derrota para o Juventude nesta quarta-feira (5), no Alfredo Jaconi. Estou dividida em pensar se foi um choque de realidade ou uma falta de foco por conta do Gre-Nal de sábado. Ou talvez um pouco dos dois.
Mas a verdade é que no primeiro adversário de Série A do Gauchão, o Grêmio sucumbiu. E foi ao natural. O Juventude mereceu vencer, enquanto nós fizemos uma partida assustadora. Um verdadeiro banho de água fria no torcedor, que vinha empolgado por conta das boas atuações.
O coletivo não funcionou e até mesmo as individualidades pareciam estar com a "setinha pra baixo". Até mesmo Monsalve, no qual o torcedor tem tanta esperança, esteve bem abaixo das suas últimas boas atuações. Mesmo quando Quinteros colocou boa parte do time titular na segunda etapa, o time não engrenou. O Grêmio esteve irreconhecível, parecia não estar ali.
Outro fator é que esse revés expôs ainda mais as fragilidades do elenco. É inadmissível que em fevereiro não tenhamos um lateral-esquerdo titular. Viery, um menino da base, está quebrando o galho. Ele ainda é um menino e está improvisando. É surreal pensar que teremos que colocar o guri na fogueira em um clássico tão importante. Sem contar que também não trouxemos nenhum reforço para a zaga.
Juro pra vocês que quero me agarrar no pensamento que o foco estava no jogo de sábado e por isso fizemos uma partida tão abaixo da expectativa em Caxias.
Mas preciso relembrar: Quinteros é treinador, não é milagreiro. Se não reforçar esse time, vamos ter um ano complicado mais uma vez.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.