
Iturbe, Luan, Lucas Besozzi, Rodrigo Ely e João Pedro Galvão. Infelizmente, a péssima janela de transferências da metade do ano passado ainda assombra o Grêmio, que paga a conta nesta temporada. Pouco se aproveitou, para não dizer nada. Apenas Ely e JP ainda estão no grupo e eu não preciso nem dizer o que eles entregam.
Rodrigo Ely foi a tentativa de solução de Renato para empatar o clássico de sábado (22). Segundo o treinador, o zagueiro é o melhor cabeceador do elenco à disposição, o que escancara a fragilidade do grupo gremista.
Soma uma janela terrível com um planejamento equivocado do início de 2024, e a gente começa a entender porque o Grêmio está nesta situação. Era cristalino que precisávamos de zagueiro.
A direção conseguiu entregar apenas agora, em junho. Jemerson e Rodrigo Caio foram apresentados. Um só pode jogar a partir da abertura da janela, dia 10 de julho, e o outro é uma incógnita pelo histórico de lesões. Se conseguir jogar, será um baita acréscimo, porque sabemos da qualidade de Rodrigo Caio.
A contratação do centroavante só veio em fevereiro, e não jogamos nenhum Gre-Nal até o momento com Diego Costa. No primeiro clássico, não estava apto fisicamente e, no segundo, lesionado. O substituto? JP Galvão.
Não vou isentar o Renato da culpa na montagem de elenco, porque obviamente também passa por ele. Mas é inacreditável a quantidade de contratações equivocadas e a falta de um bom planejamento.
Sei que o Grêmio tem suas dificuldades financeiras, mas por muitas vezes, gasta mal o pouco que tem. E o que a gente vê nas últimas janelas é um reflexo disso.
Dia 10 de julho está logo aí, teremos uma nova oportunidade para reforçar o elenco, sair dessa situação e ser minimamente competitivo na temporada. É imprescindível que sejamos certeiros.
O Grêmio não pode mais errar.