![André Ávila / Agencia RBS André Ávila / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/5/3/1/0/4/1/5_7564f78565d9386/5140135_e397ebbc7451ac3.jpg?w=700)
Foi empate, mas posso dizer que o Grêmio escapou da derrota. E o grande culpado disto foi o Inter, que criou situações e não converteu. Ter domínio e criar chances não é o bastante. É preciso marcar os gols.
Mas ficou claro que o Inter é um time muito melhor. Ficou claro que os zagueiros do Grêmio não são eficientes a ponto de impedir o adversário de chegar com perigo. Viery até foi bem como lateral-esquerdo. Mas no meio-campo o fracasso de Cristaldo novamente aconteceu. Ele não consegue armar jogadas para os atacantes e não tem vitória pessoal.
Por fim, no ataque só Braithwaite joga com eficiência. Pavon nem ataca e nem marca: jamais acompanhou os avanços de Bernabei. No outro lado, Aravena não conseguiu jogar.
A zaga do Inter não teve dificuldades para marcar o ataque do Grêmio. No meio, a exuberância do futebol de Fernando, o melhor jogador em campo e autor do gol colorado. Wanderson e Borré foram menos do que se esperava. O Grêmio escapou de perder e até ter contra si um resultado constrangedor.
Arbitragem
Foi pênalti. Não gosto da regra, mas ela existe. Outra: é lance de interpretação. Ou marca o pênalti e sofre críticas coloradas, ou não marca e seriam os gremistas a criticar. E tem a expulsão de Roberto Ribas, o auxiliar de Roger que também acabou punido. Ele foi inconveniente com suas reclamações no melhor momento do Inter no jogo.
Aliás, porque auxiliares têm de estar no banco? Não chega o médico e o treinador? Roger teve que sair pelo excesso do seu auxiliar. Ouvi reclamações de todos os lados, mas sem outra razão que não fosse marcar presença buscando eventuais vantagens futuras. Klein foi bem e seus auxiliares também. Mas reclamar faz parte do jogo.