
O Rio de Janeiro nos deu a ideia de que se pode jogar futebol caso sejam respeitados os protocolos de saúde. A situação lá é muito mais preocupante do que a nossa. Partidas são disputadas em um estádio onde, do lado de fora, existe um hospital de campanha. No mínimo, uma situação constrangedora. Mas os profissionais do futebol não tiveram nenhum prejuízo de saúde com os jogos.
O problema pode estar fora do campo. Por isso é que devemos ter cuidado e responsabilidade para não atropelarmos as regras de distanciamento social e multiplicarmos o número de pessoas contaminados com o coronavírus. Precisamos ter juízo. Vamos nos cuidar e não fazer loucuras. Sem aglomerações.
Rejeição
O que Rodolfo Landim conseguiu nos últimos tempos foi uma rejeição quase unânime e nacional ao Flamengo. Falei com algumas pessoas, vi manifestações nas redes sociais e a quase totalidade indicou muita satisfação pelo título da Taça Rio ganho pelo Fluminense em cima do Mengão.
Landim fez um grande time e sua gestão é modelo no futebol, Mas, fora de campo, ele comete desatinos e atropela tudo e todos. Ainda bem que ele vai passar, não deve faltar muito para terminar sua gestão. Os torcedores rubro-negros o colocarão no ostracismo. O que vai ficar é a lembrança de grandes jogadores, que ganham títulos, mas que foram contaminados pela soberba de seu presidente.
O vestiário ficou manchado de arrogância. Em campo, isso não prospera. Jogando com humildade, o Flamengo deve ganhar naturalmente do Fluminense, o que provavelmente vai se confirmar nos dois jogos finais. É muito superior ao time do Odair Hellmann e deve conquistar o campeonato. Mas precisa, necessariamente, retirar o salto alto, trocar a arrogância pela humildade e jogar a bola que sabe.