Não foi um bom Gre-Nal. Depois de 4 meses e sete dias, não se poderia esperar um futebol vistoso dos dois times. O ritmo de jogo desabou, os jogadores manifestaram dificuldades de movimentação, erraram passes em quantidade de atacado e a qualidade foi muito menos do que a capacidade dos jogadores.
Mas não era de se esperar por muito mais. Este longo tempo de trabalhos físicos dá boa preparação pessoal, mas não entrega aos jogadores a leveza que o jogo empresta. Não foram poucos os jogadores que viram a bola queimar nos pés deles. O Grêmio poderia ter virado o jogo no primeiro tempo com 2 a 0. Everton desperdiçou um pênalti e Diego Souza perdeu na frente de Marcelo Lomba. O Inter, na primeira etapa: nada.
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Na segunda, o Grêmio conseguiu o gol com Jean Pyerre, com boa dose de sorte numa cobrança de falta, e daí veio a vitória gremista. O jogo teve muita luta, muita disputa viril, mas bola e chances de gol, poucas. Só o Grêmio poderia ganhar o Gre-Nal. Foi bem melhor, sem ser brilhante.
Me chamou muita atenção o lateral Guilherme Guedes, que entrou animicamente como um veterano e mostrou muita técnica. Acho que, em breve, o Cortez volta para a reserva. Foi um Gre-Nal sofrível, mas o melhor levou os três pontos.