Sabe quando a gente quer comprar um automóvel? Sonhamos com um carrão, cheio de tecnologia, mas acaba esbarrando no preço, no seguro, no financiamento, no emplacamento. Esta é uma relação que faço com o momento do Inter. Queria uma solução luxuosa para substituir Odair Helmann, que tinha feito um bom trabalho, por alguém que fosse muito bem recebido pelos torcedores. Este treinador não existe no momento, e restam apenas 11 jogos no Brasileirão.
Colbachini fez sua parte enquanto corriam tratativas, mas não é solução, ainda, para um momento tão importante. Surgiu Zé Ricardo, um jovem treinador e com bons resultados colhidos. Além disso, um profissional com intimidade com o diretor de futebol Rodrigo Caetano. Os dirigentes deram ouvido para seu profissional e contrataram Zé Ricardo até o final do ano. Se convencer os dirigentes, renovará para o ano que vem.
Zé Ricardo colocou Flamengo (2016) e Vasco (2017) na Libertadores. Ano passado, chegou em oitavo com o Botafogo. Ou seja, quase chegou no objetivo. É uma pequena história, mas recomenda muito. O Inter não poderia enfrentar o Bahia, Atlhletico-PR e o Grêmio sem ter o peso de um profissional que já tem uma boa história.
Para o momento, a direção colorada fez o melhor. Um jovem, com métodos modernos, e com boas campanhas antecedentes. Agora é torcer para que ele arrume o tome e consiga bons resultados. O Inter quer ir para a Libertadores.