Não foi o Cebolinha. Foi Alisson, jogador que não é destaque no time, quem decidiu a partida que levou o Grêmio para a semifinal da Copa do Brasil. Matheus Henrique fez o grande lançamento e Alisson entortou a coluna de dois jogadores do Bahia e meteu a bola no canto esquerdo do goleiro Douglas, marcando um golaço que deu vantagem expressiva para o Tricolor.
Depois foi ele quem provocou a expulsão do lateral Moisés, numa escapada em velocidade de Fórmula-1. O juiz marcou pênalti, mas o VAR corrigiu. A falta sobre o grande protagonista foi fora da área.
O Grêmio segue na Copa do Brasil. O jogo da Fonte Nova confirmou a melhor capacidade técnica dos jogadores comandados por Renato. São investimentos diferentes. A qualidade do Grêmio está no campo. Já o Bahia fica esperando um milagre do seu treinador.
Nesta quarta-feira (17), os deuses baianos não foram para a Fonte Nova. Não havia cadeira para eles porque foi quebrado o recorde de público no estádio em jogos de clubes.
Enfim, não foi Cebolinha, muito menos Jean Pyerre. Foi Alisson o protagonista da noite, o grande nome do jogo. Não deixa de ser uma vitória do treinador Renato, que apostou nele, possivelmente por questões táticas, buscando auxiliar o meio, e Alisson extrapolou. Foi fácil para o Grêmio dominar o Bahia que quase não atacou. Voltou o toque de bola competente.
Já o time do Roger abusou dos balões, consagrando Geromel e Kannemann. Futebol se faz com qualidade, com investimentos. Esta é a diferença. O Grêmio segue na Copa do Brasil e o Bahia não consegue fazer história.
