Nem sei qual a maior saudade, será que é dos longos papos que furavam as madrugadas na Praça da Alfândega, ali perto do Clube do Comércio, aquele ajuntamento de estudantes, bacharéis, jornalistas, atores de teatro, policiais, intelectuais, comissários de menores, médicos, jornalistas, desocupados, cafetões, alguns dos mais saborosos tipos populares da cidade, seja pela extroversão, seja pela demência, um desfile extraordinário da raça humana e do comportamento humano, numa verdadeira revista diária que tinha como palco a Rua da Praia do tempo em que Porto Alegre registrava dois assaltos por ano?
Saudade
Pernil e bauru do Matheus
Toda a minha geração carrega uma profunda saudade da Confeitaria Matheus
Paulo Sant'Ana
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