"Como é remoto o passado recente", dizia Nelson Rodrigues. Lembrei-me da frase por causa da divulgação de um relatório sobre o papel do FMI nas crises da Grécia, da Irlanda e de Portugal. É uma análise muito crítica, produzida pelo Escritório de Avaliação Independente da instituição. Durante oito anos, fui diretor executivo do FMI pelo Brasil e outros países e participei intensamente da discussão, particularmente do programa da Grécia, um dos maiores fracassos da história do Fundo. A cadeira brasileira na Diretoria Executiva teve grande destaque nesse debate.
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