À espera da sanção de Marchezan, a lei que altera de laranja para branco a cor dos táxis foi reivindicada pelos taxistas, aprovada pela Câmara e defendida até pelo líder do governo, Moisés Barboza (PSDB), mas não parece ter convencido o prefeito de Porto Alegre.
— A cor é um diferencial histórico. Algumas empresas levam anos para construir uma marca, e aqui nós construímos a marca dos laranjinhas. Isso precisa ser muito bem avaliado — disse Marchezan na segunda-feira, quando foi à Câmara apresentar o balanço das finanças de 2017.
Os taxistas alegam que, além de gastar R$ 2,5 mil para pintar o veículo de laranja, são obrigados a conviver com uma enorme desvalorização do carro, já que ninguém se interessa por comprá-lo.
— Se pegarmos os oito anos (tempo máximo que um táxi é autorizado a rodar) e dividirmos esses custos, dará um real a mais por dia trabalhado. Será que o laranjinha, por ser laranjinha, não pega uma corrida a mais por mês? — questionou Marchezan, sem responder se sancionará ou não a alteração.
Algumas brigas é preciso comprar, prefeito. Não me parece o caso desta.