De pé desde as seis da manhã em um fila que se espichava por dois quarteirões no centro de Porto Alegre, Marcelo Alexandre Lemos Guimarães, 39 anos, desmaiou. Bateu com a cabeça no meio-fio, abriu a testa e o supercílio, foi socorrido por duas agentes de trânsito da EPTC, mas relutou em ir para o Pronto-Socorro – não queria perder a chance de entregar seu currículo na agência do Sine, onde duas centenas de desempregados aguardavam atendimento na quarta-feira passada (7).
Desemprego e desespero
"Já me chamaram de vagabundo por não ter emprego", diz homem que desmaiou na fila do Sine
Marcelo Guimarães, que levou oito pontos após bater a cabeça, acredita ter perdido os sentidos porque "a carga emocional é muito grande"
Paulo Germano
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