"Abusa-se da palavra 'sonho' em relação a minha pintura", queixou-se certa vez o artista belga René Magritte (1898-1967). O célebre pintor e suas nuvens, chapéus, cortinas, maçãs, velas, cachimbos, corpos fragmentados, personagens ou pássaros – em suas mais variadas combinações – invadiram os espaços do Centro Pompidou, em uma ambiciosa exposição parisiense neste início de outono europeu. Magritte, a traição das imagens reúne uma centena de telas, desenhos e documentos de arquivos, sem, no entanto, se reivindicar como retrospectiva do pintor.
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