Sempre gostei de nossos índios, sofro pelo descaso brutal que temos para com eles, mas nunca senti uma identidade próxima, até descobrir como eles se referem a nós em língua bororo. Nos chamam de kidoe-kidoe, papagaio-papagaio seria a tradução literal, mas a duplicação é para dar ênfase ao sentido: aqueles que, como esses pássaros, falam muito.
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