Moro no sul da Zona Sul, mas pelo menos uma vez por semana vou ao Centro Histórico de Porto Alegre para auscultar o coração da minha cidade e, como fazia Mario Quintana, percorrer suas ruas encantadas e suas esquinas esquisitas. Caminho pela Rua da Praia, observo o alvoroço de ambulantes, cantores, pregadores, pedintes e tantas outras figuras exóticas – o anjo que interrompe o imobilismo para consultar o celular, o homem negro que também se faz de estátua, o caricaturista de rostos famosos e anônimos, o homem que ensina mágicas... A Rua da Praia é a mágica.
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