
Nada será mais extraordinário, a menos que Marrocos decida a Copa. Sua passagem à semifinal eliminando o gigante europeu já é a melhor história do Catar. E não foi nos pênaltis ou na prorrogação. Venceu o jogo, teve chance de ampliar, um goleiro encantado, uma defesa intransponível.
Ziyech e os seus se superaram, mas no espírito do jogo. Montaram uma estratégia, cumpriram à risca e merecem estar entre os quatro do mundo. Não é um olhar condescendente ou complacente. Marrocos se classificou lotado de méritos do campo. Se é o futebol que mais gosto de ver? Nem perto! Se isso diminui o tamanho da façanha marroquina? Nada! Antes a torna mais impactante.
Um imenso aplauso de pé, eis o que merece Marrocos de todos os jornalistas que, como eu, já tiveram suas seleções eliminadas e estão vendo a história acontecendo sob os nossos olhos.