Eu soube, dias atrás, como foi a operação para habilitar Nico López a, de uma vez por todas, jogar a plenitude do seu ótimo futebol e voltar a ser candidato a convocações na seleção uruguaia. Atribui-se, com razão, papel de protagonista a Odair Hellmann, o treinador que conseguiu convencer o atacante de que futebol também se joga sem bola. Porém, não foi só o técnico colorado o responsável pela mudança notável de atitude do uruguaio. Fez-se em torno de Nico López uma força-tarefa para cercá-lo de atenção, tornar claro o quanto era importante para o clube e, como consequência, conseguir com que ele mesmo se motivasse a ser melhor do que vinha sendo.