A paralisação de caminhoneiros que já chega ao nono dia e começa a afetar setores inteiros da economia ocorre em um momento particularmente delicado, quando a expectativa de uma reação mais vigorosa estava cedendo lugar à constatação de que a velocidade esperada não se confirmava. Nesse cenário, o desabastecimento provocado pela greve, que provoca perdas no campo, na indústria e no comércio embute o risco de provocar uma desarrumação na atividade produtiva, alerta o economista Samuel Pessôa, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Paralisação sem fim
Greve de caminhoneiros começa a desarrumar a economia
Desabastecimento afeta preços, ameaça inflação e provoca perdas para atividade já fraca
Marta Sfredo
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