Todo dia pela manhã, uma nova edição de Zero Hora chega a dezenas de milhares de assinantes de todo o Rio Grande do Sul. E cada leitor tem um ritual: não sei quanto a você, mas eu costumo pegar o jornal na porta antes mesmo de servir uma xícara de café. ZH é a companhia da família na mesa do café da manhã. A esse hábito, construído há centenas de anos no mundo, somam-se novos, como espiar as notícias em GaúchaZH várias vezes por dia no celular ou no computador. Temos, hoje, muito mais informação disponível, 24 horas por dia. Nem damos conta de tanta coisa. Sem falar no WhatsApp ou no Facebook, por onde recebemos informação boa e má: as redes sociais estão inundadas de fake news, notícias falsas espalhadas ora por gente mal-intencionada, ora por quem não age de má-fé, mas passa adiante a mensagem, sem checá-la com uma fonte fidedigna. Há muitos anos trabalhando nesta Redação, ainda me espanto com o milagre que é começar do zero todo dia uma nova edição inteirinha, concluí-la à noite, enviá-la para o parque gráfico, imprimi-la e fazer chegar, certinho, toda manhã, um exemplar na casa de cada um dos assinantes, em centenas de cidades diferentes. E no dia seguinte? Fazemos tudo de novo. Mas afinal, qual a diferença entre a notícia nas páginas de ZH, no site GaúchaZH, ou em tantas outras marcas que fazem jornalismo profissional, e aquelas informações que chegam de fontes não identificadas pelo WhatsApp ou pelo Facebook?
Jornalismo
Fake news x jornalismo profissional
Afinal, qual a diferença entre a notícia nas páginas de ZH ou no site GaúchaZH e aquelas informações que chegam de fontes não identificadas?
Marta Gleich