Não lembro quando ouvi ou percebi pela primeira vez a palavra "sublime", mas acho que nasci apaixonada por palavras, primeiro o som, mais tarde o que chamo "a carinha", as franjas das palavras e as nuvens ou trovões que as recobrem. Lembro que achei uma palavra fina, magrinha, com aquele seu "i", e me espantei quando disseram que era algo mais do que maravilhoso, quase divino. Não devo ter entendido bem, mas descobri logo que não era palavra para se usar seguidamente. Perdia a força, a graça, o significado.
Palavras
O cotidiano pode ser sublime
Lembro com gosto o que certa vez disse uma amiga querida, quando falei de algo sublime na natureza: "A natureza é bela e terrível. Sublime, só Mozart"
Lya Luft
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