Neste mês de setembro, ocorre a maioria dos aniversários de minha família: eu mesma, netas, filho, irmão, além dos que já se foram, como mãe e avó materna, sem contar os amigos. Suponho que tenhamos sido inventados nos cálidos meses de verão. Tenho, em relação ao correr do tempo, não amargura ou medo real, mas curiosidade – desde quando, menina mimada, bati o pé porque queria alguma coisa "agora". Algum adulto presente achou graça e resolveu liquidar a minha manha: "Deixa de ser boba, o agora nem existe".
Envelhecer em paz
O rio do tempo e nós
A passagem do tempo não apenas significa transformação e novidades, mas também perdas, e para muitos o terror do fim da juventude
Lya Luft
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