O ano de 2021 começa, de fato, para o Grêmio. Como não conseguiu a vaga direta na fase de grupos, a estreia na Libertadores, no segundo mata-mata da fase preliminar (o primeiro não contou com Brasileiros), terá o Ayacucho-PER como rival. Será o primeiro desafio do ciclo que está iniciando. Óbvio que o Tricolor entra em campo como amplo favorito no duelo. Não pode ser diferente. O time peruano chega à competição com pouca tradição e sem ter atuado na temporada.
Em termos de poderio financeiro e estrutura não há como comparar. Mas nem por isso, os gremistas devem subestimar o adversário. Respeito é fundamental. Só que no mundo ideal, o time de Renato Portaluppi deve buscar a vitória com uma boa margem de gols para definir a parada de cara. Não é hora de arriscar. A partida de volta será na altitude de Quito, já que as autoridades peruanas proíbem a entrada de brasileiros por causa da pandemia. Se puder definir logo no jogo de ida, melhor para o Grêmio.
Jean Pyerre, Pepê e Diego Churín ficaram fora da concentração. JP10 precisa de uma reciclagem para recuperar o grande futebol que se espera dele. Já o camisa 25 vai pensar na nova vida em Portugal.
Pinares e Ferreira devem assumir as posições na equipe de Renato. Já Paulo Victor foi afastado por opção do treinador. O presidente Romildo Bolzan descartou a contratação de Cássio, do Corinthians. Mas o Tricolor vai buscar um goleiro.
Os jovens Brenno e Adriel podem ter oportunidades. O preparador físico Reverson Pimentel chega do Bragantino para o lugar de Márcio Meira. O CEO, Carlos Amodeo, passa a ficar mais próximo do futebol, onde Bolzan será figura mais presente após a saída do vice de futebol Paulo Luz. E agora, Renato ficará mais focado nas coisas do campo. Aos poucos, sem radicalismos, o Grêmio vai fazendo alterações importantes na estrutura.