
Cristaldo percebe a sua posição de titular esvair-se das mãos a cada partida. Há uma diferença na frequência em que ele joga em relação àquela buscada por Gustavo Quinteros para o seu Grêmio.
A sua velocidade (ou falta dela) parece impedir o encaixe na engrenagem do time. O segundo tempo do jogo contra o Juventude na Arena deu as tintas de como Quinteros quer seu time.
O jogo vertical, de intensidade e com o quarteto ofensivo chegando em alta rotação ao gol vem combinado de recomposição rápida e marcação em cima dos defensores adversários.
Cristaldo não conta com esses atributos. É muito bom jogador, mas está longe de ser o meia que o Grêmio imagina.
Vejo-o mais como um segundo atacante, aquele que joga por trás do centroavante e ocupa os espaços abertos por ele.
Cristaldo tem ótima leitura de espaço e um arremate de alto calibre. Numa ideia com dois atacantes, ele encaixaria bem como um segundo, combinando com um nove mais posicionado.
O Grêmio atual está em falta desse formato de time no seu cardápio atual. Se Amuzu estiver disponível, ou mesmo Pavon mais afiado, tudo indica que o camisa 10 perca espaço para o Gre-Nal de sábado (8).
Até porque abrir Monsalve na ponta é como podá-lo de boa parte daquilo que pode oferecer ao time.
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