
O novo Grêmio, com seis reforços contratados como titulares, tem também um novo camisa 10. O segundo tempo contra o Juventude mostrou o encaixe que Gustavo Quinteros tanto buscava.
Isso com Monsalve como meia central. A troca feita no intervalo, quando colocou Amuzu na vaga de Cristaldo e empurrou o colombiano de volta ao meio, tornou o Grêmio um time vertical e de altíssima velocidade.
Monsalve tem a capacidade de associar e articular as jogadas para os novos extremas. Mais do que isso, há na fase defensiva do jogo a recomposição e a participação mais coletiva sem a bola.
Um dos problemas do Grêmio, recorrente nas duas últimas duas temporadas, é justamente os espaços nas linhas de marcação.
Os volantes adversários escapam facilmente da primeira linha de marcação e encontram latifúndios na marcação. Monsalve, pela sua intensidade, consegue preencher mais os espaços na recomposição.
Esse é mais uma vantagem que ele tem nessa disputa pela vaga de meia central. O jogo de sábado (22) pode, enfim, ter sido a consolidação de Monsalve como titular, algo que o contexto gremista reivindica desde as suas primeiras aparições no Grêmio.
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