A gastronomia é, também, obra artística — com criações que, por vezes, parecem telas pintadas por grandes mestres. Essa é a ideia por trás do projeto “Arte no Prato", que será anunciado nesta terça-feira (28) pela Bienal do Mercosul, em Porto Alegre.
O plano é, mais uma vez, convidar o setor gastronômico a se inspirar no evento (que ocorre de 27 de março a 1º de junho) para apresentar menus especiais durante o período de exposições. Isso ocorreu em 2022, na última edição, mas agora a intenção é ampliar a participação, inclusive para ajudar na retomada após a enchente.
Desta terça-feira até 4 de março, bares, bistrôs, cafeterias, padarias e restaurantes do Rio Grande do Sul poderão se inscrever na iniciativa. É de graça. O desafio será criar um prato, um drinque, um café, uma sobremesa ou até mesmo um lanche com base no conceito da 14ª edição da mostra: "Estalo — movimento, agilidade e ativação".
O objetivo, com isso, é incluir o setor no movimento criado pela Bienal, que já provou ser um motor da economia — só na última edição, em 2022, mais de 800 mil pessoas circularam pelos espaços expositivos.
— A gastronomia é parte importante da economia criativa do nosso Estado e queremos trazê-la conosco, envolvendo o setor em roteiros variados, próximos aos locais onde a Bienal vai estar, pois sabemos como a arte é capaz de transformar. Estamos entusiasmados. Chamamos a jornalista Lucia Porto para estar na linha de frente da ação, coordenada por Ana Espíndola, diretora de Comunicação — diz Carmen Ferrão, presidente da Fundação Bienal do Mercosul.
Para se inscrever
Basta preencher este formulário ou entrar em contato pelo artenoprato@bienalmercosul.art.br. Informações e novidades também podem ser acompanhadas pelo site e pelas redes da Bienal.
14ª edição
A partir de 27 de março, o evento vai se espalhar por 18 espaços da Capital e da Região Metropolitana - sete a mais do que em 2022, nos lugares clássicos (como Farol Santander, Museu de Arte do RS e Fundação Iberê) e também fora do eixo central (em bairros como Lomba do Pinheiro e Restinga).
Haverá obras (a maioria delas inéditas, feitas para a Bienal) de 76 artistas do Brasil e do mundo, com participação considerável de asiáticos. Serão mais de dois meses de atividades, até 1º de junho, com uma profusão de atividades.