Pioneira ao levar para o showbusiness temas ligados à sexualidade feminina, Madonna está “causando” outra vez. Ao completar 64 anos em plena atividade, a cantora fez um desabafo, nesta semana, sobre o preconceito que sofre por conta da idade - o chamado “etarismo”.
Em entrevista ao Tonight Show, da rede NBC, a artista lamentou o fato de ser criticada por supostamente "não saber envelhecer", "não aceitar a idade que tem" e por se vestir "como uma adolescente".
Ou seja: nem a rainha do pop, intérprete de clássicos como Like a virgin e conhecida por quebrar barreiras desde sempre, escapa da patrulha alheia. E que patrulha. O tema não é novo, claro, mas é uma oportunidade para pensar - ou repensar atitudes.
Por aqui, a jornalista gaúcha Patricia Pontalti, colunista de Donna, tem sido uma das vozes ativas nesse debate. Nas redes sociais, Patricia tem dito que os tempos mudaram e a maturidade não pode e não deve impor amarras às mulheres: “a gente não muda porque passa dos 40, dos 50, dos 60, dos 70”, argumenta a criadora de conteúdos.
Afinal, qual é o certo e o errado? Quem pode dizer o que o outro (ou a outra) deve ou não fazer? Está na hora, sim, de rever conceitos.