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Desde à 0h desta segunda-feira (30), os pardais de Porto Alegre voltaram a multar quem excede o limite de velocidade nos pontos fiscalizados. São ao menos 23 equipamentos que estão em funcionamento em nove avenidas entre as zonas leste, sul e norte.
Somente na avenida Bento Gonçalves são 7 pardais. Nas avenidas Assis Brasil e João de Oliveira Remião são mais quatro em cada uma. Completam a relação a Avenida Diário de Notícias, com 2; Avenida Castello Branco, também com dois; e avenidas Sertório, Protásio Alves, Padre Cacique e Nonoai.
Até 16 de dezembro, serão instalados ao menos mais 22 controladores de velocidade nas avenidas Manoel Elias, Nilo Peçanha, Protásio Alves, Edvaldo Pereira Paiva, Ipiranga, Senador Tarso Dutra, Wenceslau Escobar, João de Oliveira Remião, Cavalhada, Eduardo Prado, Juca Batista e Edgar Pires de Castro.
Os controladores deveriam estar funcionando desde três de outubro. O religamento foi adiado em três oportunidades. No primeiro caso, a empresa pediu mais tempo para concluir a instalação dos equipamentos. Na segunda prorrogação, mesmo depois de finalizado o processo, a EPTC determinou uma semana de testes antes dos pardais começarem a registrar infração. Na terceira, um surto de covid-19 atingiu os funcionários da empresa Focalle.
Eles vão monitorar o trânsito pelo sistema chamado OCR (Optical Character Recognition), que identifica veículos em situação de furto ou roubo. De acordo com dados da EPTC, desde o inicio da operação do cercamento, em 2018, o índice de furto e roubo de veículos reduziu 66%.
Os controladores estarão em operação em Porto Alegre pelos próximos cinco anos. Os 45 equipamentos antigos, da empresa Perkons, foram desligados em 18 agosto, pois o contrato anterior chegou ao fim.
Ainda segundo a empresa pública, houve redução de 87% nos acidentes nos locais onde os controladores são instalados. Dados da Comissão de Análise dos Acidentes com Vítimas Fatais do Programa Vida no Trânsito (PVT), de 2012 a 2019, dos 778 acidentes analisados, que resultaram em 805 mortes, o principal fator de risco identificado foi a velocidade excessiva ou inadequada, aparecendo em 33% dos casos.