A construtora Conpasul vem fazendo sua parte. Desde que a obra da trincheira da Ceará foi retomada pela última vez, em abril, vem executando o que planejou.
Naquela ocasião, a empresa recebeu da prefeitura de Porto Alegre R$ 2,7 milhões e conseguiu remobilizar os funcionários para a obra. Outros R$ 460 mil de dívidas do passado foram transferidos em junho. O planejamento vem sendo executado com a ideia que a trincheira esteja pronta até o fim de outubro.
O problema é que desde o fim de junho, a prefeitura não desembolsa valores para a construção. A empresa já tem a receber R$ 1 milhão entre dívidas do passado e os trabalhos que foram executados até agosto. Na próxima semana, a Conpasul irá definir quando irá parar a obra se este quadro não for alterado.
A prefeitura reconhece que deve e chegou a prometer que quitaria R$ 790 mil até o fim da primeira quinzena de julho, o que não ocorreu. Alternativas estão sendo estudadas para evitar a nova paralisação da obra.
Ainda falta fazer o novo pavimento na entrada da passagem de nível, realizar os acabamentos, terminar de construir a casa de bombas, instalar os equipamentos que vão puxar a água da chuva, instalar a rede de iluminação pública, e colocar uma tela nas paredes da trincheira. Todas estas etapas estão ameaçadas.
Projetada ao custo de R$ 29,5 milhões, ela está custando atualmente R$ 39,37 milhões aos cofres públicos. A ordem de início da obra foi dada em dezembro de 2012. Os desvios no trânsito iniciaram-se em fevereiro de 2013. Os trabalhos começaram logo em seguida e tinham prazo contratual de execução de três anos.