
Foi aprovada em Alvorada uma lei que deixa de cobrar de empresas dívidas anteriores de IPTU e taxa de coleta de lixo (TCL) de quem ocupava o terreno ou a edificação no distrito industrial. O objetivo é afastar o passivo tributário de novos investidores que querem instalar negócios no município, diz o secretário da Fazenda, Maurício Cardoso.
— Isso estava atrapalhando o investimento da Ciron/Fundimisa, que recebeu uma área retomada pelo Estado de uma empresa que não se instalou no distrito e não pagou o IPTU e a TCL — exemplifica.
O proprietário anterior segue sendo cobrado. Além disso, se a empresa que adquirir o imóvel vier a vendê-lo ou parar de operar, também passará a ser considerada devedora.
Em paralelo, Alvorada quer ampliar o distrito industrial para ser também empresarial, estendendo isenções de taxas também a outras atividades econômicas, como hotel e centro logístico.
— Para isso, precisamos alterar o plano diretor. Aliás, precisamos atualizá-lo. Acredita que ele limita construções a quatro andares porque existia uma lenda urbana na cidade de que a proximidade do aeroporto exigia esse patamar máximo? — afirma o secretário.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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