Produtor de Colinas, no Vale do Taquari, Ricardo Martini instalou há cinco anos um sistema de irrigação na sua área de três hectares, onde planta uva, maracujá, banana, limão e pitaia. A fonte é um poço com capacidade para 30 mil litros de água por hora. O investimento hoje sairia por R$ 100 mil, com retorno em cinco anos.
– Se tiver um açude com água suficiente, fica mais barato. Mas tivemos três anos de estiagem nos últimos cinco anos - contou Martini ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Além da licença ambiental, reclamou a dificuldade de conseguir crédito. Precisou dar as terras como garantia à instituição financeira. Ainda assim, recomenda o investimento:
- Onde não tenho irrigação, sofri bastante.
Assista à entrevista:
Já o produtor Daniel Jobim, de Boa Vista do Incra, na região das Missões, capta água do rio e de barragens para irrigar suas lavouras de soja, milho, trigo e feijão por meio dos equipamentos chamados de pivôs. O investimento é alto, de R$ 50 mil por hectare, mas ele afirma valer a pena.
– Fica muito mais profissional e se paga em cinco anos. Temos cerca de 50% da lavoura irrigada, o que paga a conta da outra parte, que não vem remunerando nos últimos anos – detalha.
Ouça as duas entrevistas completas:
Colaborou Kyane Sutelo
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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