
Muito sensível a consumo e ao comércio exterior, a indústria de calçados é marcada por ciclos. Há pouco tempo, as fábricas estavam fazendo demissões em massa e colecionando recuperações judiciais e falências. Hoje, buscam trabalhadores com carro de som na rua, destacou ao podcast Nossa Economia, de GZH, o presidente do Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga e Região, Leandro Rodrigues dos Santos.
- Tem empresa que está pagando um pouco mais e muitas estão oferecendo benefícios para segurar o funcionário e atrair mais trabalhadores, como dar cesta básica. Na indústria calçadista, quem quiser é só chegar e sai trabalhando em alguma função - conta o sindicalista.
As indústrias de calçados empregam atualmente 70 mil pessoas com carteira assinada no Rio Grande do Sul, segundo os dados do Ministério do Trabalho. Já tiveram mais funcionários, mas, agora, com desemprego baixo e consumo aquecido, têm seus profissionais disputados por fábricas de outros segmentos, como o de metalurgia.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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