![André Ávila / Agencia RBS André Ávila / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/1/3/7/7/5/4/4_cad308082d9f639/4457731_47cdb3359f3db8e.jpg?w=700)
A crise do ovo nos Estados Unidos chegará ao bolso dos gaúchos. A gripe aviária levou ao abate de milhares de galinhas, provocando um aumento forte no preço do alimento para os norte-americanos. Cargas do produto estão até sendo roubadas. Fazendo a conversão do dólar, o que potencializa a diferença, tem dúzia de ovos sendo vendida a R$ 90.
O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, avisa que estão previstos aumentos de até 30%. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo Santos, países que compram ovos dos Estados Unidos já estão cotando com o Brasil, como os da África e do Oriente Médio.
— Por enquanto, há um efeito, digamos, psicológico do receio de faltar ovo. Esperamos que normalize em março. Não pode subir muito o preço para não perder o mercado que conquistamos — diz.
Outros fatores provocam a alta. O aumento do consumo como substituto ou complemento à carne, seja por mudança de hábitos alimentares ou pela alta de preço dos cortes bovinos. O excesso de calor no Rio Grande do Sul também faz as aves não comerem muito, o que reduz produção. Por fim, os aviários atingidos pela enchente ainda não conseguiram se recuperar totalmente.
Como se exporta ovo?
O ovo in natura é exportado em contêineres refrigerados. Precisam chegar ao destino em até 30 dias para terem mais 30 de validade para serem consumidos.
Outra forma é líquido, separando ou não a gema da clara e vendendo em caixinha. Por fim, tem a opção do ovo em pós, que é desidratado.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Maria Clara Centeno (maria.centeno@zerohora.com.br)
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