Em uma vontade louvável de produzir menos lixo, o consumidor verde busca itens biodegradáveis. Muitos, porém, não se decompõem espontaneamente na natureza. Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo com 49 copos, sacolas, talheres e canudos que informavam usar plástico biodegradável concluiu que, na verdade, nenhum era. Para ser, deveria se converter em água, gás carbônico, metano e biomassa em até um ano após ser descartado no meio ambiente.
Além disso, mais de 90% deles tinham plástico oxidegradável, que não é degradado em condições normais e recebe um aditivo que, embora acelere a fragmentação, gera microplásticos. E o pior, eram 125% em média mais caros do que os produtos convencionais, sem oferecer o benefício que prometiam ao planeta. O Instituto de Defesa do Consumidor classifica isso de "greenwashing", ou seja, mentira verde. Quando não tiver certeza do que está comprando, há boas alternativas: vidro, papel ou plástico reutilizável.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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