O diesel volta à casa dos R$ 6 no Rio Grande do Sul com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que passou a valer para todos os Estados em 1º de fevereiro. Desde então, o tributo recolhido subiu R$ 0,12, mas a elevação chegou menor à bomba. O litro do S10, com menos enxofre, aumentou R$ 0,08, para R$ 6,02 na média do Estado, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já o S500, combustível mais antigo, subiu R$ 0,10, para R$ 5,94.
Em janeiro, também voltou a ser cobrado o imposto federal sobre o diesel. O consumidor não sentiu porque a Petrobras fez cortes significativos nos preços das refinarias no final de 2023. O diesel é um custo relevante na economia, com impacto indireto forte na inflação, pois é muito usado na agricultura e no transporte de cargas. No Estado, ele já chegou a beliscar os R$ 7,50, na metade de 2022, quando o cenário internacional elevou as cotações mundiais.
O combustível do consumidor
O preço da gasolina também subiu com o ICMS, com uma elevação superior ao aumento do imposto, que foi de R$ 0,15 para o combustível. O custo médio do litro teve elevação de R$ 0,25, passando a R$ 5,74 nos postos gaúchos pesquisados pela ANP.
Uma lei mudou no ano passado a cobrança do ICMS sobre combustíveis. Ela passou a ser em um valor fixo aplicado em todos os Estados, que, antes, definiam seus percentuais e os preços sobre os quais as alíquotas eram calculadas. Agora em fevereiro, houve um reajuste nos valores, definido pelo conselho que reúne os secretários estaduais da Fazenda.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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